"UM PAÍS SE FAZ
COM HOMENS E LIVROS"
A célebre frase foi criada por José Bento Monteiro Lobato, patrono do Dia Nacional do Livro Infantil.
A data corresponde ao dia de seu nascimento cuja produção de literatura infantil, traduziu e adaptou para crianças clássicos mundiais como O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de
Lobato resgatou a imagem do homem da roça (Jeca Tatu), apresentou personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré muito malvada; e outros. Também enriqueceu seu acervo com obras literárias da mitologia grega, bem como personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
O Dia Nacional do Livro Infantil, foi criado através da lei 10.402, sancionada em 08 de janeiro de 2002, pelo então presidente da república Fernando Henrique Cardoso, sendo Paulo Renato de Souza, o então Ministro da Educação.
Segundo Antônio Cândido (1995) a Literatura humaniza o homem e, neste sentido, a leitura literária não é um dever, mas um direito. A leitura literária na escola deve ser difundida desde a Educação Infantil. A leitura da professora em sala de aula, nos cantinhos ou salas de leitura propicia desenvolver na criança a imaginação, a curiosidade, a emoção e a interação com o outro de forma prazerosa e significativa. A capacidade de debater, discutir e argumentar da criança que ouve ou lê histórias proporciona uma interação social e dialógica que vai se ampliando de acordo com sua autonomia leitora e conhecimento de mundo.
Assim, é dever da escola propiciar condições para que se desenvolvam hábitos positivos de leitura e oportunidades para ler de todas as formas possíveis, promovendo, também, a inclusão e/ou a transição do texto impresso para o suporte eletrônico, instrumentalizando o aluno à leitura nas várias mídias.
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